google.com, pub-9500672422090741, DIRECT, f08c47fec0942fa0 MOVIMENTO CULTURAL PAPAXIBÉ

sexta-feira, 13 de junho de 2025

CARIMBÓ EM BELÉM DO PARÁ (VÍDEO SHOW)



Via Movimento Cultural I Love Sacramenta


É tradição principalmente no mês de junho, que todo o Pará se envolva nas tradicionais Festas Juninas. Assim como no Nordeste brasileiro, as quadrilhas são executadas com toda força, mas aqui no Pará tem suas peculiaridades e suas tradições também culturais. 

Um exemplo característicos são as danças e as canções populares do Pará e da Amazônia, como o Carimbó, o Siriá, O Retumbão, a Marujada, a Lambada Paraense, etc.

No vídeo temos uma mostra dessas tradições culturais.

É comum nessa época passarmos pelas ruas e comércios da cidade e vermos além dos enfeites juninos apresentações de Grupos Folclóricos com danças e músicas típicas do Pará.

CARIMBÓ EM FRENTE UM MINIMERCADO NO BAIRRO DA SACRAMENTA EM BELÉM DO PARÁ.




domingo, 8 de junho de 2025

A ORIGEM DA CAPOEIRA

 


A Origem na Capoeira, a arte marcial brasileira.

"Estudiosos e praticantes indagam constantemente a respeito das origens da capoeira, mas poucos conseguiram investigar sua formação para além das especulações disseminadas pelo senso comum.

A capoeira foi uma invenção do negro na África, onde existia como forma de dança ritualística. Escravos bantos levados de Angola para o Brasil trouxeram com eles um tipo caraterístico de luta corporal. A primeira documentação detalhada do final do século XVIII revela que essas práticas estavam associadas a homens escravizados. No século XVII, era costume dos povos pastores do sul da atual Angola, na África, comemorar a iniciação dos jovens à vida adulta com uma cerimônia chamada n'golo (que significa "zebra" em quimbundo).

Durante a cerimônia, os homens competiam numa luta animada pelo toque de atabaques em que ganhava quem conseguisse encostar o pé na cabeça do adversário. O vencedor tinha o direito de escolher, sem ter de pagar o dote, uma noiva entre as jovens que estavam sendo iniciadas à vida adulta. Com a chegada dos portugueses e a escravização dos povos africanos, esta luta terá sido introduzida no Brasil.

O N'golo ocorria durante a “Efundula” (festa da puberdade), onde os adolescentes formavam uma roda; com uma dupla ao cetro desferindo coices e cabeçadas um no outro, até que um era derrubado no solo, essa luta é oriunda das observações dos negros, dos machos das zebras nas disputas das fêmeas, no período do cio, onde os machos lutam com mordidas, cabeçadas e coices.

A teoria mais aceita é a de que a palavra deriva do tupi-guarani "kapu'era", que significa "mato que já foi", "mata rasa" ou "mata roçada", referindo-se às áreas de vegetação rala ou cortada onde os escravos fugidos e os indígenas se escondiam e praticavam a capoeira. O termo acabou ganhando igualmente uso pejorativo, documentado já em 1824, significando vadio, malandro ou malfeitor, caraterísticas que se atribuíam aos indivíduos destros nesse tipo de luta.

Temos agora uma idéia de como nasceu a capoeira: mistura de diversas lutas, danças, rituais e instrumentos musicais vindos de várias partes da África. Mistura realizada em solo brasileiro.

Formas muito semelhantes à capoeira, tanto em gestos quanto em ritmos, são conhecidas e praticadas na maioria dos países afetados pela colonização e pelo tráfico de escravos . Moring em Mayotte , Madagascar e Reunião , ladja (ou danmye, ag'ya) na Martinica e Guadalupe , maní em Cuba , pingue no Haiti , susa no Suriname , etc

Já existiam registros da prática da capoeira nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e Recife desde o século XVIII, mas o grande aumento do número de escravos urbanos e da própria vida social nas cidades brasileiras deu à capoeira maior facilidade de difusão e maior notoriedade. No Rio de Janeiro, as aventuras dos capoeiristas eram de tal jeito que o governo, através da portarias como a de 31 de outubro de 1821, estabeleceu castigos corporais severos e outras medidas de repressão à prática de capoeira.

A capoeira também se assemelha muito, inclusive em seus rituais (a roda em torno dos lutadores, a orquestra, os instrumentos musicais tocados, etc.), à dança do leopardo praticada na África Ocidental pela sociedade secreta Poro e mais precisamente entre os Senoufos (atuais Costa do Marfim, Burkina, Mali, etc.) onde é chamada de Boloye .

Outra fonte afirma que o termo capoeira só mais tarde passou a descrever uma forma de luta popularmente chamada Brincadeira de Angola (jogo ou diversão de Angola), mantida em segredo durante a escravidão e que treinava escravos livres na arte do combate.

Outros acreditam que ela é completamente brasileira, pois nasceu em território brasileiro, embora seus criadores fossem escravos vindos da África.

Cartas do Jesuíta Antonio Gonçalves para os superiores de Lisboa, em 1735, descreve um luta que os índios praticavam antes de qualquer conflito, em forma de roda dois a dois usando os braços, pernas, cotoveladas, joelhadas, e usando todo corpo como armas (convento de Santo Inácio de Loyola, anais das missões no Brasil. Tomo III pág. 128).

O escritor Holandês Gaspar Barleus descreve no livro “Rerum Per Octenium in Brasília-1647, a luta dos índios tupis praticada no litoral brasileiro” chamado de Maraná, luta de guerra.

Com base no nome capoeira ser de origem tupi-guarani, (mato ralo que foi cortado) e que toda cultura África tem os seus nomes em idiomas africanos, como também as danças indígenas brasileiras são de forma de passadas idêntica a ginga da capoeira com “pé para frente e pé para traz”. “As lutas africanas são movimentadas lateralmente ou em formas de pulos altos, e só viram de frente na hora de dar cabeçadas contra o peito do outro que desejam derrubar, acontece-lhes chocarem-se fortemente cabeça contra cabeça, o que faz com que a brincadeira não raro degenere em briga e que as facas entrem em jogo ensanguentando-a.

Guilherme de Almeida, no livro música do Brasil, sustenta serem indígenas as raízes da capoeira; o Navegador Português Martins Afonso de Souza, observou tribos jogando capoeira.

Observando várias dúvidas dos folcloristas, pesquisadores e historiadores, provavelmente a Capoeira é a Fusão do N”Golo, trazida da África e o Maraná, existente no Brasil antes do Descobrimento."

Imagem: "Negros lutando, Brasil" (Negroes Fighting, Brazil) do artista Augustus Earle, datada de 1822, é uma das primeiras e mais importantes representações visuais da capoeira

Fonte: HISTÓRIA DA CAPOEIRA. Adriana Raquel Ritter Fontoura

quinta-feira, 10 de abril de 2025

O DIA DOS POVOS INDÍGENAS




"O Dia dos Povos Indígenas é celebrado em 19 de abril, sendo uma data de grande importância porque celebra a diversidade cultural dos povos indígenas no Brasil, além de contribuir para a preservação da cultura e da história desses povos. Essa data serve ainda como momento de reflexão sobre a luta contra o preconceito contra os indígenas e pela manutenção de seus direitos.


O Dia dos Povos Indígenas é uma data comemorativa criada durante o Estado Novo, em 1943, com o nome de Dia do Índio. A alteração no nome aconteceu por meio de uma lei sancionada em 2022. A criação dessa data se deu por conta de uma orientação de um evento que aconteceu em defesa dos povos indígenas no México, em 1940."


Mas existe também o Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebração mundial que acontece anualmente no dia 09 de agosto.


 https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/19-abril-dia-Indio.htm

quinta-feira, 6 de março de 2025

O MESTRE DAMASCENO




Na noite desta quarta-feira (05/03/25), após a apuração do Grupo Especial das escolas de samba do Rio de Janeiro, a equipe Mestre Damasceno usou seu perfil nas redes sociais para expressar sua felicidade ao ver que o samba-enredo da Acadêmicos da Grande Rio recebeu nota máxima. O samba da escola, que conquistou o 2º lugar geral, é assinado por compositores paraenses, incluindo o cantor e compositor natural de Salvaterra, na Ilha do Marajó, no Pará, de 70 anos. “Podemos, Estado do Pará!", comemoraram no post. 


Mas quem é o Mestre Damasceno...

 Cantor, compositor, diretor, escritor de autos juninos e pescador completa 50 anos de carreira. São mais de 400 composições, 4 álbuns lançados, além de estrelar os documentários “Mestre Damasceno – O Resplendor da Resistência Marajoara” e “O Boi-Bumbá de Salvaterra e suas Comunidades Quilombolas”, ambos dirigidos pelo produtor e amigo de longa data, Guto Nunes. Damasceno é o criador do Búfalo-Bumbá, a brincadeira junina que iniciou como boi-bumbá, e em homenagem à força e a tradição de criação de búfalos em terras marajoaras, ganhou o atual nome. 

Acesse aqui e assista um Vídeo sobre o Mestre Damasceno

Mestre Damasceno também está nas Redes Sociais...Se você quiser conhecer mais sobre ele e suas obras é só buscar acessando-as!



Ouça abaixo o Samba da Escola Grande Rio composta por mestre Damasceno




terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

A TRADICIONAL CHUVA DE BELÉM DO PARÁ

 

Visite o Site BelémNews Aqui

Desde 1616 que Belém existe...Mas muitos milhões de anos e anos, a Amazônia existe e suas chuvas também dão ar de sua beleza na região.

Mas há um período do ano que vai de outubro até abril que chove muito mais, chamado de inverno amazônico.

Belém é abençoada pelas chuvas e que tem hora certa sim para cair durante o ano todo...Com mais frequência no turno da tarde entre 14h e 16h.

Mas, como já falamos, durante o inverno amazônico, pode cair a qualquer hora do dia ou o dia inteiro. Aqui, isso é normal. Quem nasceu e cresceu aqui ou que vem de fora já se acostumou com essa rotina de chuvas.

Então, porque muitas pessoas ainda reclamam das chuvas...?!

Ela já estava aqui muito antes de nós e vai ficar para sempre, é o que esperamos, se não desmatarem tudo ou o clima da terra ficar muito mais desequilibrado.

Alaga, alaga com certeza...Mas só fica muito mais alagado na cidade onde não se respeita o meio ambiente ou não se trata dos esgotos, do lixo, do mal comportamento das pessoas, etc...

Então, parem de culpar a chuva ok

E fique atento para marcar seu encontro ou sua atividade, antes ou depois da chuva.

É tradição Aqui!


Professor Augustão (Editor)

Professor de História e Estudos Amazônicos formado pela UFPa e Pós Graduado


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Ouça também essa Música:
Chuva Vespertina